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Histórias de Arte
A Europa do século XIX e princípio do século XX
A passagem do século XIX para o século XX foi marcada por mudanças profundas. Os caminhos de ferro atravessaram as cidades, as fábricas marcaram o seu lugar na paisagem e a imprensa multiplicou-se nos seus formatos. Apesar destas inovações, era grande a herança dos tempos idos. Estes contrastes fizeram-se também sentir no panorama artístico: se, por um lado, o Romantismo continuava a cativar o grande público, o Realismo ganhava progressivamente terreno enquanto linguagem da modernidade.
Neste nono episódio do podcast, João Carvalho Dias, diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian, e Rui Ramos, historiador, conversam sobre os movimentos artísticos que marcaram, muitas vezes de forma contrastante, os séculos XIX e XX, e que têm lugar na coleção Gulbenkian.
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12. René Lalique e a arte para ser usada
21:05||Season 1, Ep. 12A joalharia é uma das formas artísticas mais ligada ao uso pessoal e Calouste Gulbenkian não lhe ficou indiferente. A sua coleção distingue-se pelo grande conjunto de obras de René Lalique, mestre joalheiro francês com quem o colecionador estabeleceu uma forte relação pessoal e profissional. Iniciando-se no período da Arte Nova e transitando, posteriormente, para a Arte Déco, Lalique criou obras de exceção que se destacam pelas pelo seu experimentalismo técnico e pela sua riqueza decorativa.Neste décimo segundo episódio do podcast, João Carvalho Dias, diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian, e Rui Ramos, historiador, conversam sobre o vasto corpo de trabalho de René Lalique e sobre a sua relação com Calouste Gulbenkian.11. O Livro e a Arte do Livro
20:10||Season 1, Ep. 11Gulbenkian era apaixonado por livros. A sua coleção dividia-se em dois grandes conjuntos: o primeiro englobava os livros sobre obras de arte, como monografias, catálogos e guias de museus. No segundo encontravam-se os livros-objetos de arte adquiridos pelo colecionador, notáveis exemplares de livros manuscritos e impressos, da Europa ao mundo islâmico, da Idade Média ao século XX. Neste décimo primeiro episódio do podcast, João Carvalho Dias, diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian, e Rui Ramos, historiador, conversam sobre as duas bibliotecas de Calouste Gulbenkian.10. A Europa do princípio do século XX
22:23||Season 1, Ep. 10Quais foram as escolhas de Gulbenkian relativamente à arte do seu tempo? Manet, Degas, Monet, Renoir e Rodin protagonizaram as aquisições deste período. O colecionador reuniu obras maiores de autores que mudaram o paradigma da pintura e da escultura no final do século XIX e que abriram caminho às revoluções artísticas do século XX.Neste décimo episódio do podcast, João Carvalho Dias, diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian, e Rui Ramos, historiador, conversam sobre o interesse de Gulbenkian pelo impressionismo e pela escultura sua contemporânea.8. A riqueza artística do Grande Século
21:56||Season 1, Ep. 8Os gostos de Calouste Gulbenkian percorreram as artes do século XVIII. Cativado pela nobreza das suas proveniências e pelo engenho que originou as suas criações, o colecionador reuniu alguns dos melhores exemplares da produção artística francesa da época, que vão da pintura à escultura, do mobiliário aos têxteis, da ourivesaria à arte do livro.Neste oitavo episódio do podcast, João Carvalho Dias, diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian, e Rui Ramos, historiador, conversam sobre o fascínio de Gulbenkian pelas artes do Grande Século.7. A pintura europeia dos séculos XVII e XVIII
20:44||Season 1, Ep. 7Do norte da Europa a Veneza, passando pela Flandres e por França, a pintura desenvolveu-se de forma extraordinária na Europa dos séculos XVII e XVIII. Com um gosto especial por esta disciplina artística, Gulbenkian reuniu um conjunto notável de obras deste período, com temas que variam entre o retrato, as cenas mitológicas ou religiosas e a paisagem.Neste sétimo episódio do podcast, João Carvalho Dias, diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian, e Rui Ramos, conversam sobre as obras de Rubens, Rembrandt e Guardi que deslumbraram Gulbenkian.6. A Arte da China e do Japão
21:00||Season 1, Ep. 6O fascínio do Ocidente pelo Oriente tem início no século XVI. Objetos da China e do Japão, chegados através de trocas comerciais, deslumbraram os europeus com a sua decoração e a sua técnica. Os desenvolvimentos tecnológicos dos transportes, no final do século XIX, vieram potenciaram estas trocas culturais. Nascia assim um encanto generalizado pelas artes e pelos costumes provenientes do outro lado do globo, ao qual Gulbenkian se associou fervorosamente enquanto colecionador. Neste sexto episódio do podcast, João Carvalho Dias, diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian, e Rui Ramos, historiador, conversam sobre o fascínio de Calouste Gulbenkian pelas obras da China e do Japão.5. A Arte do Mundo Islâmico
22:15||Season 1, Ep. 5No século XVI, três grandes impérios dominavam o dito «Mundo Islâmico»: o Otomano, o Safávida e o Mogol. Contrariamente à sua designação, este «mundo» estava longe da unificação. Na realidade, era formado por territórios altamente diversificados, como o Médio Oriente, o Norte e a Costa Oriental de África, a Pérsia, a Índia e as ilhas que hoje formam a Indonésia. Desta extensa e variada geografia nasceram obras de arte de exceção, que configuram preciosos testemunhos do seu tempo.Neste quinto episódio do podcast, João Carvalho Dias, diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian, e Rui Ramos, historiador, conversam sobre a diversidade de origens e categorias das obras de arte do «Mundo Islâmico» adquiridas por Calouste Gulbenkian.4. A Arte do Renascimento
21:48||Season 1, Ep. 4O Renascimento foi marcado pelo regresso ao passado e, simultaneamente, por avanços incomparáveis em diversas áreas. Com acesso privilegiado ao património da antiguidade, os artistas e pensadores italianos revisitaram a arte, a política e a religião da Grécia e Roma antigas. Mas sabia que o Império Otomano e as culturas do norte de África tiveram uma influência igualmente fundamental na produção artística desta época?Neste quarto episódio do podcast, João Carvalho Dias, diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian, e Rui Ramos, historiador, conversam sobre as múltiplas influências da pintura, dos têxteis e das medalhas renascentistas reunidas por Calouste Gulbenkian.